domingo, 22 de janeiro de 2012

Lição da Escola Sabatina 4



Lição 4
21 a 27 de janeiro



O Deus da graça e julgamento





“Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mau” (Ec 12:14).

Prévia da semana: O julgamento dos nossos pecados nos condena à morte. No entanto, se aceitarmos o sofrimento de Cristo em nosso favor, Deus nos dá a vida que Cristo merece. Essa substituição é a graça que nos livra da condenação e da morte.

Leitura adicional: Patriarcas e Profetas, capítulos 3, 5, 7



Domingo, 22 de janeiro
Introdução

A corte divina de Deus


Em El Salvador, durante a década de 1940, o presidente usou métodos nada convencionais para combater o crime. Se a polícia capturasse um delinquente pela primeira vez, marcava sua testa com um sinal especial indicando que ele era um ladrão. Se o ofensor roubasse pela segunda vez, ele teria uma das mãos amputadas. Se o delinquente cometesse um terceiro crime, sua outra mão seria amputada. E se ele cometesse ainda uma quarta ofensa, seria executado.

Certo dia, um criminoso foi levado ao presidente após ter sido pego cometendo o quarto crime. Para surpresa do presidente, o ofensor era seu próprio filho. O presidente respondeu dizendo: “Não sou eu quem ordena que você seja morto. É a lei que o condena.”

E nós, como cristãos, é a lei de Deus que nos condena. No entanto, ao contrário do presidente de El Salvador durante a década de 40, nosso Deus é muito mais misericordioso quando se trata de perdão. Como Ele resolve o problema?

Somos salvos pela graça de Deus por meio da fé (Ef 2:8). “O fato de estarem os crentes sob a graça não lhes dá o direito de permanecerem ‘no pecado, para que seja a graça mais abundante’ (Rm 6:1). Ao contrário, a graça provê o poder que torna possível a obediência e a vitória sobre o pecado. [...]

“A morte de Cristo exaltou a lei, evidenciando sua autoridade universal. Se o Decálogo pudesse ser alterado, Ele não precisaria ter morrido. Uma vez, porém, que a lei é absoluta e imutável, a morte era requerida como cumprimento da penalidade imposta. Essa exigência foi plenamente satisfeita pela morte de Cristo na cruz, tornando disponível a vida eterna a todos aqueles que aceitam o Seu estupendo sacrifício.”*

Sabemos que nosso Pai jamais nos deixará sozinhos em nossas dificuldades. Ele envia o Espírito Santo para nos guardar de pecar e transformar o caráter. Nada na terra se compara ao amor e justiça de nosso Pai. Que ao você estudar nesta semana sobre Seu julgamento e graça, possa experimentar novamente o desejo de seguir somente a Ele.

* Nisto Cremos (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 325 e 326.

Mãos à Bíblia

O tema do juízo divino percorre toda a Bíblia. Ao contrário das crenças comuns, o juízo não se opõe à salvação nem ao evangelho. Na verdade, ambos os temas estão entrelaçados nas Escrituras de Gênesis a Apocalipse. Juízo e salvação refletem aspectos semelhantes do caráter de Deus: Sua justiça e graça.

1. Analise os versos a seguir: Ec 12:13, 141Co 3:132Co 5:10Hb 10:30Mt 16:27Ap 20:12Ap 22:12Mt 12:36, 371Pe 4:17Ap 14:6, 7Quem é julgado? O que acontece nesses juízos? O que os textos dizem sobre a natureza do juízo divino?


Fernando Ayala, San Miguel – El Salvador e Karen Oyola Palacios – Quito, Peru

Segunda, 23 de janeiro
Evidência

A maravilhosa luz


A palavra luz é encontrada na Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e em muitos destes lugares é usada em paralelo à palavra trevas. Mas as palavras luz e trevas são usadas de maneira especial no primeiro capítulo de João. Nesse texto, luz é um símbolo do “amor divino manifestado no Verbo [Jesus Cristo] encarnado”1, enquanto trevas é um símbolo da “escuridão moral da ignorância a respeito do amor e misericórdia de Deus e a perspectiva desesperançada da morte.[...] Foi para dissipar essa nuvem de trevas que a Luz da vida [Jesus] veio ao mundo.”2 Tais luz e trevas não podem coexistir. Uma repele a outra automaticamente. Não há ninguém que “pratica o mal” (João 3:20) e possa esperar possuir a Luz da vida habitando no coração. Satanás se regozija quando nosso coração está cheio das “trevas morais do pecado.”3 É seu único objetivo na vida ter a certeza de que essa escuridão permaneça em nosso coração.

Contudo, o objetivo de Deus para nós é que sejamos salvos pela Luz da vida – Seu Filho, que morreu na cruz em nosso lugar e então ressuscitou três dias depois. Dessa forma, é possível nos tornarmos “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que [nos] chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9). Nesse verso, a palavra grandezas se refere ao “caráter glorioso de Deus, abundante amor, e graciosa provisão para a salvação dos pecadores [...] Deus adquiriu a igreja como Sua própria possessão especial para que seus membros pudessem refletir Seus preciosos traços de caráter em sua vida e proclamar Sua bondade e misericórdia para todos os homens. Pela cativante personalidade e ações compassivas semelhantes às de Cristo, os cristãos devem revelar Deus ao mundo como Jesus fez.”4

1. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, 
1ª ed., p. 898, 899.
2. Ibid., p. 899.
3. Ibid.
4. Ibid., 2ª ed., p. 562.

Mãos à Bíblia

Antes do pecado, não havia necessidade da graça porque não havia nada a ser perdoado. Da mesma forma, era com o juízo. Antes do pecado, não havia nada para julgar, condenar ou punir. Tanto a graça quanto o juízo surgiram no contexto humano em virtude da queda.

2. De que forma os temas do juízo e da graça são revelados no relato da queda? Gn 3

Em Gênesis 3:15, encontramos a primeira promessa evangélica. Assim que declarou Seu juízo contra a serpente, Deus imediatamente anunciou a primeira mensagem da graça, da redenção e da salvação para a humanidade. Somente depois dessa promessa evangélica, Ele começou a declarar Seus juízos contra a mulher e o homem. Embora eles tivessem caído, as primeiras coisas que Deus lhes concedeu foram esperança e graça. Assim, mesmo antes do juízo, a promessa da graça foi dada aos que a aceitassem.


Pense nisto

1. Como podemos saber se temos a Luz verdadeira em nosso coração?
2. Peça ao Espírito Santo que o ajude a examinar sua própria vida para saber se está revelando “Deus ao mundo como Jesus fez.”


Kevin Parada – Alajuela, Costa Rica

Terça, 24 de janeiro
Exposição

Julgamento e graça – trabalhando juntos


Na Bíblia, graça e juízo estão ligados um ao outro. A lição de hoje explora essa ligação.

No princípio (Gênesis 36). Encontramos exemplos de graça e juízo logo após Deus ter criado o mundo. Adão e Eva desobedeceram a Deus quando comeram do fruto da árvore da qual Ele lhes havia dito que mantivessem distância. Caim ofereceu um sacrifício incorreto a Deus, teve ciúme de seu irmão que oferecera o sacrifício aceitável e o matou. Na época de Noé, a terra estava tão cheia de pecado, que Deus disse a Noé que destruiria o mundo e que ele deveria construir uma arca para salvar sua família e uma amostra dos animais que Ele criara. Mesmo após esse evento, o pecado retornou com tamanha vingança que Deus viu a necessidade de destruir duas cidades – Sodoma e Gomorra. Em todos estes casos, vemos um padrão:

1. Alguém comete pecado.
2. Deus pronuncia juízo sobre o pecador.
3. Deus oferece graça ao pecador.¹

Vamos analisar esse padrão à luz da situação de Adão e Eva:
1. Eles decidiram pecar quando comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus os havia instruído a permanecer longe daquela árvore (Gn 3:6).
2 e 3. Então, Deus pronunciou um juízo sobre ambos (Gn 3:16-19), um julgamento que revela a graça de Deus porque “era ao mesmo tempo de caráter de reparação e restrição.”² Deus até mesmo demonstrou graça quando, logo depois que eles caíram em pecado, perguntou: “Onde estão vocês?”. “Esse chamado não deve ser considerado uma condenação mas um convite a voltar a Deus e fugir de Satanás e do cativeiro do pecado que ele trouxe ao mundo. [Aqui] o Criador Se apresenta como Salvador com um chamado que oferece graça.”³

Jesus nos perdoa (João 3:16-21). Deus enviou Seu Filho para morrer a morte eterna que nós deveríamos sofrer por causa de nossos pecados. Quando aceitamos o sacrifício de Jesus em nosso favor, não mais somos declarados culpados diante do Pai. “Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más” (Jo 3:18, 19).

É importante lembrar que o fato de recebermos a graça divina não nos dá permissão para continuar pecando. Se verdadeiramente aceitarmos a graça de Deus, o Espírito Santo habitará no coração e transformará nossa vida (Gl 5:16-23).

Temendo o dia do Juízo? (Ec 12:141Co 3:132Co 5:101Jo 4:17). Quantas vezes você tem visto julgamentos injustos nos jornais? Alguma vez você já ouviu sobre alguém que foi para a prisão injustamente? Mesmo na Bíblia temos o exemplo de José sendo julgado injustamente (Gn 39:1-21). O juízo humano é cegado por tantas coisas! Por isso, é importante não comparar o juízo humano com o de Deus. Muitas pessoas sentem medo quando pensam no juízo final de Deus, mas é porque elas pensam no juízo humano e não compreendem o juízo de Deus.

Se você aceitou Cristo como seu Salvador e tem o Espírito Santo no coração, então não precisa temer o juízo. Você não deveria temer ser punido. Primeira João 4:17 nos assegura de que “no dia do juízo [temos] confiança, porque neste mundo somos como Ele” (1Jo 4:17).

A mensagem do primeiro anjo (Ap 14:6, 7). Como podemos temer um Deus que vai nos julgar quando Ele é o mesmo Deus que desde o princípio tinha um plano para salvar as pessoas antes mesmo que se tornassem pecadores? Quão maravilhoso é poder crer num Deus que provê para nossas necessidades mesmo antes que as tenhamos! Em Apocalipse 14:6, 7, lemos a mensagem do primeiro anjo. É a mensagem do evangelho eterno. Aqui aprendemos novamente que a mensagem de Deus é para todos (Jo 3:16). E, mais uma vez, a mensagem é cheia de graça, pois “é acompanhada de um apelo e um aviso que revelam que o dia da salvação não passou. Os homens ainda podem se voltar a Deus e escapar da ira por vir.”4

Existem milhões de pessoas que ainda não conhecem sobre o evangelho. Muitos não estão prontos para o juízo final. Estamos compartilhando a graça de Deus quando contamos aos outros sobre Sua salvação da mesma forma como recebemos Sua graça quando primeiramente cremos.

1. Gerhard F. Hasel, “Divine Judgment”, Handbook of Seventh-day Adventist Theology, George Reid, editor geral (Hagerstown, MD.: Review and Herald©, 2000), p. 819.
2. Ibid.,
3. Ibid.
4. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 7. 2a ed., p. 828.

Mãos à Bíblia

3. Que razão a Bíblia apresenta para a execução do juízo divino por meio do Dilúvio? Gn 6:5

A ideia de seres humanos tão maus que mereçam a morte e a destruição não deve ser tão difícil de entender, principalmente para nós, hoje, que vivemos neste mundo em que o mal se alastra. A visão cristã da pecaminosidade humana está constantemente sendo verificada.

4. Mesmo em meio à promessa de iminente juízo punitivo, como a graça de Deus foi revelada no relato do Dilúvio? Gn 6:14-222Pe 2:5

Ao construir a arca, Noé estava dando ao mundo uma advertência sobre o juízo. O que está implícito, também, é que houve um período de graça, uma oportunidade para que o mundo se convertesse de seus maus caminhos e aceitasse a salvação de Deus. Ellen G. White escreveu que “se os antediluvianos tivessem acreditado na advertência, e se houvessem arrependido de suas más ações, o Senhor teria desviado Sua ira” (Patriarcas e Profetas, p. 97).


Pense nisto

1. Reveja o padrão do pecado, juízo e graça discutidos no início da lição de hoje. Como você vê este padrão na vida de Caim, na história do dilúvio e no caso de Sodoma e Gomorra? Como você o vê em sua própria vida?
2. Por que é impossível separar a graça de Deus de Seu juízo?


Heber David Morán Zeledón – San Salvador, El Salvador


Quarta, 25 de janeiro
Testemunho

Ele os conhece pelo nome


“A luz e glória de Deus para os observadores dos Seus mandamentos, são trevas para os incrédulos. Eles veem que coisa terrível é cair nas mãos do Deus vivo. O braço, estendido até longe, forte para salvar a todos os que vão ter com Deus, é forte para executar Seu juízo sobre todos os que não querem ir a Ele para que tenham vida. Conceda Deus que, enquanto a misericórdia espera, enquanto se ouve ainda a voz do convite, haja uma volta ao Senhor. Tomou-se segura providência para abrigar toda pessoa, e proteger os que guardam os Seus mandamentos até que passe a indignação.”1

“Então os que O traspassaram clamarão às rochas e montanhas para que caiam sobre eles e os escondam da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque o grande dia da Sua cólera chegou, e quem será capaz de o suportar?

‘A ira do Cordeiro’– Aquele que sempre Se mostrou cheio de ternura infinita, paciência e longanimidade, que ofereceu a Si mesmo como vítima sacrificial, foi levado como ovelha ao matadouro para salvar os pecadores da maldição que agora recai sobre eles porque não permitiram que Ele tomasse a sua culpa.”2

“Enquanto Jesus faz a defesa dos súditos de Sua graça, Satanás os acusa diante de Deus como transgressores. O grande enganador procura levá-los ao ceticismo, fazendo-os perder a confiança em Deus, separar-se de Seu amor e transgredir Sua lei. Então, aponta para o relatório de sua vida, para os defeitos de caráter e dessemelhança com Cristo, que desonraram a seu Redentor, para todos os pecados que ele os tentou a cometer; e por causa disso os reclama como súditos seus.

“Jesus não lhes justifica os pecados, mas apresenta seu arrependimento e fé, e, reclamando o perdão para eles, ergue as mãos feridas perante o Pai e os santos anjos, dizendo: ‘Conheço-os pelo nome. Gravei-os na palma de Minhas mãos’.”3

1. Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1985], p. 357.
2. Ellen G. White, Eventos Finais, p. 275.
3. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 484.

Mãos à Bíblia

5. O que João fala sobre o juízo e sobre a graça? Jo 3:17-21

6. Que razão o texto dá para a condenação?

De acordo com o texto, o estado natural da humanidade é o de condenação, porque todos pecaram e merecem a morte que o pecado traz. Essa passagem claramente desmascara a noção de que, depois da cruz, toda a humanidade foi automaticamente justificada. Em lugar disso, depois da cruz, todo o mundo condenado passou a receber a oferta de salvação por meio da morte expiatória de Jesus Cristo, suficiente para todos os seres humanos. 


Ruth Jenniffer Paz Herrera – Soyapango, San Salvador, El Salvador


Quinta, 26 de janeiro
Aplicação

"Tristeza e alegria"


Ao lermos Gênesis 3, experimentamos tristeza e alegria. Minha Bíblia apresenta o título deste capítulo como “A Trágica Desobediência”. Talvez um título melhor fosse “Deus Mostra aos Pecadores Como Alcançar a Vitória”, pois com o julgamento, Ele também estendeu Sua graça aos primeiros pecadores. Como podemos melhor compreender e nos apropriarmos da graça de Deus para nossa vida, especialmente durante os tempos de julgamento após termos pecado?

Reconheça que Deus é tanto um Deus de juízo como de graça. Na verdade, Sua graça existe por causa de Seu juízo. A salvação “e o juízo refletem as características gêmeas de misericórdia e justiça na natureza de Deus.”*

Acredite em Seu amor. Apesar de termos pecado, o amor de Deus pode ser visto em Sua reação à queda de Adão e Eva. Mesmo após terem feito o que Deus havia ordenado que não fizessem, Ele foi encontrá-los “quando soprava a brisa do dia” como era Seu costume (Gn 3:8, 9). Ele não os procurou somente para julgá-los (versos 16-19), mas para dar a esperança de um Salvador simbolizado pelas vestes de pele que Ele lhes fez (verso 20) e pelo sacrifício de um cordeiro (Gn 4:4).

Confie em Sua Palavra. Quando eu era pequena, meus pais me disseram que não manuseasse objetos pontiagudos porque eles poderiam me machucar. Como a maioria das crianças, porém, em algumas ocasiões eu não confiei em seus comandos para não brincar com esses objetos. Minha desobediência geralmente resultava em novos ferimentos. De idêntica maneira, precisamos aprender a confiar nas ordens de Deus. Quando pela graça divina fazemos isso, não nos esconderemos dEle como Adão e Eva fizeram. Ao contrário, receberemos Sua presença em nossa vida.

Torne-se um jovem de acordo com o coração de Deus. Davi, o grande rei de Israel, foi um homem conforme o coração de Deus (Atos 13:22). Se você Lhe pedir, (Salmo 86:11), Ele também o ajudará a andar ao Seu lado.

* Gerhard F. Hasel, “Divine Judgment”, Handbook of Seventh-day Adventist Theology, George Reid, editor geral (Hagerstown, MD.: Review and Herald©, 2000), p. 815.

Mãos à Bíblia

7. Qual é a ligação entre a justiça de Deus e Sua graça? Como podemos ver essa relação em Gênesis 3? Qual é a relação entre a graça e o juízo? Ap 14:6, 7

Antes da advertência de que “chegou a hora do Seu juízo” (Ap 14:7, NVI), um anjo proclama o “evangelho eterno”. Tem que ser assim, caso contrário, o juízo condenaria toda a humanidade. Ninguém teria chance, porque todos pecaram, todos transgrediram a lei de Deus. Em meio à derradeira mensagem de advertência ao mundo, a graça de Deus é proclamada. Sem a graça, restaria para nós apenas a condenação. Felizmente, a mensagem que temos está alicerçada no “evangelho eterno”.


Pense nisto

Por que são a justiça e a graça de Deus tão importantes para os cristãos?


Silvana Peña – Cojutepeque, San Salvador, El Salvador

Sexta, 20 de janeiro
Opinião

Opinião


Julgamento é uma palavra que assusta quase todo mundo. Geralmente esta palavra é aplicada a qualquer caso em que haja uma pessoa culpada. Segundo a lei: moralidade, ética, advogados e juízes - julgamento é feito da pessoa que é culpada de coisas erradas.

Os pais precisam algumas vezes julgar seus filhos quando eles são desobedientes. Mas não é fácil para as crianças entender como os pais podem discipliná-los e amá-los ao mesmo tempo. Na verdade, alguns pais até pensam que amar os filhos não combina com discipliná-los. Por outro lado, como amar as crianças requer que os adultos sejam permissivos em relação a elas?

O amor envolve mais do que fazer a outra pessoa feliz. Também tem que ver com orientar, guiar e corrigir quando necessário. O amor também envolve deixar alguém “sofrer” as consequências de suas ações e decisões.

Deus permite que nos comportemos da maneira que desejamos. Ele nunca nos força a obedecê-Lo. Mas Ele nos deu a Bíblia para nos ensinar como viver de maneira santa se nós assim escolhermos. Por Sua graça, e com nossa permissão, Ele nos guia pelo caminho correto de acordo com Seu amor eterno. Ele ilumina nosso caminho. E ao recebermos Suas bênçãos, aprendemos que Ele quer o melhor para nós. Mas quando nos afastamos, Ele nos julga. Nunca se esqueça, contudo, de que, com Seu julgamento vem Sua graça, se a aceitarmos. Jesus pagou o preço na cruz, por isso podemos receber livremente Sua graça. E que preço foi esse! Sua vida e o temor de que Ele estaria para sempre separado de Seu Pai. Por que alguém se afastaria de tal amor?

Dicas

1. Pense sobre o que a vida seria se Deus fosse um Deus somente de juízo. Se esse fosse o caso, como seria a sua vida? Então, considere o que ela é por causa de Seu juízo combinado com a graça.
2. Desenvolva um website que explique a ligação entre o juízo de Deus e a graça. Escolha uma das histórias mencionadas na primeira parte da lição de segunda-feira para o foco de seu site. Que figuras e símbolos você usará para ilustrar a história, o juízo de Deus e Sua graça?
3. Assista a um bonito nascer do sol enquanto pondera sobre maneiras de aceitar a graça de Deus, que tornam cada novo dia de sua vida mais maravilhoso que o dia anterior.


Pense nisto

Gaste algum tempo pensando sobre Cristo morrendo apenas por você - sofrendo na cruz. Pense sobre seus pecados que O colocaram lá. Então, considere como o juízo de Deus e a graça, podem mudar sua vida para melhor.


Roxana Lisset Cruz Jovel – Santa Tecla, El Salvador



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