domingo, 5 de fevereiro de 2012

Lição 6 da Escola Sabatina


Lição 6
4 a 10 de fevereiro




 



“O Senhor é o nosso Juiz, o Senhor é o nosso Legislador, o Senhor é o nosso Rei; é Ele que nos vai salvar” (Is 33:22).

Prévia da semana: Visto que a lei descreve como Deus vive e como Ele pretende que vivamos, podemos concluir que, quando deixamos que Ele escreva essas leis em nosso coração, estamos livres para viver com alegria, de maneira mais semelhante à nossa própria essência.

Leitura adicional: Rm 8:1-12Gl 5:13-26O Desejado de Todas as Nações, cap. 54.

Domingo, 5 de fevereiro
cpb - introdução

Um amor tão forte quanto o deserto


Você cresceu num lar com adultos, ou pelo menos com um adulto, que estabeleceu certas regras que, se você as seguisse, estaria seguro? Se sim, considere-se sortudo. Poucos anos atrás, fiz uma viagem com minha irmã para Maryland, EUA. Enquanto estávamos lá, passeamos pelo vibrante porto interno de Baltimore, já tarde da noite. Quando voltávamos para o carro, vimos uma garota, aproximadamente 12 anos de idade, vagueando pelo porto sozinha. Nossa reação instintiva foi perguntar a nós mesmos por que ela estaria lá sozinha? Não se importavam seus pais em saber onde ela estava? Não lhe disseram eles que ela não deveria sair sozinha à noite? Ficamos imaginando que tipo de pais eram eles.

Semelhantemente, que tipo de Deus temos se, depois de nos criar e alegar que nos ama, não tivesse dado diretrizes de como viver nossa vida? Que tipo de Deus apenas Se sentaria e deixaria Sua criação preferida vaguear por aí, fazendo o que quer que desejasse sem Se preocupar em guiá-la pelo caminho certo? Seria amoroso esse Deus? Existiria algum amor num lar em que tanto o esposo quanto a esposa fossem contínuos adúlteros? Haveria alguma alegria num mundo em que um pequeno aborrecimento poderia levar à morte e o seu vizinho pudesse vir à sua casa e levar o que desejasse? Não questionaríamos o Deus que criasse um mundo assim?

Desse modo Deus, sendo o amoroso Deus que Ele é, providenciou uma lei pela qual viveríamos. Não sabemos a forma que essa lei tinha no Jardim do Éden antes que Adão e Eva pecassem. Mas sabemos a forma que ela tem agora. É uma lei dada a nós por causa de Seu grande amor por nós e, por isso, nós a guardamos com base em nosso amor por Ele e pela humanidade (Lc 18:18-22). Nesta semana, ao você estudar a lei de Deus, procure reconhecê-la pelo que ela é, e se comprometer uma vez mais a segui-la com a ajuda do Santo Espírito de Deus.

Mãos à Bíblia

1. Por que a promulgação da lei no Monte Sinai foi tão terrível? Êx 19:18, 1920:18Dt 5:22Hb 12:21

Quando a lei foi apresentada, o povo percebeu a grande perversidade do pecado e sua própria culpa aos olhos de Deus. Assim, desde o início do relacionamento da aliança de Israel com Deus, podemos ver na lei uma revelação do evangelho. A lei nunca foi destinada para ser um meio de salvação, nem mesmo no Sinai. Ao contrário, ela devia mostrar ao povo sua necessidade de salvação. Foi logo após a promulgação da lei que eles receberam a instrução de construir o santuário, que lhes revelava o plano da salvação.

2. Qual é o papel da lei em nossa consciência de pecado? A lei produz pecado? Rm 7:8-13Sl 119:6


Trufosa Mochache – Nairóbi, Quênia


Segunda, 6 de fevereiro
cpb - evidência

O dia em que a montanha “dançou”!


A presença de Deus estava envolta na espessa nuvem que envolvia o pico do Monte Sinai, antes de descer para Se encontrar com Seu povo, Deus havia instruído Moisés para que eles se santificassem por dois dias e no terceiro dia Ele os visitaria. Por que a necessidade de todo esse preparo? Deus é Santo, e Sua presença é um fogo consumidor. A lei de Deus – uma transcrição de Seu caráter – deveria ser apresentada a Seu povo numa atmosfera santa. Então Ele instruiu a Moisés que guiasse o povo criando uma atmosfera que poderia se adequar à glória, esplendor e majestade do Legislador e Sua lei.

Em Êxodo 19:9, Deus fala a Moisés: “Virei a você numa densa nuvem, a fim de que o povo, ouvindo-Me a falar, passe a confiar sempre em você.” Deus queria que o povo de Israel estivesse pronto e fosse capaz de empregar todos os seus sentidos ao observar a Deus Se revelando através de Sua lei. Os raios, trovões e trombetas falaram aos seus ouvidos enquanto a fumaça, o fogo e a trepidação da montanha apelaram ao seu sentido de visão, toque e cheiro. Tal espetáculo serviu como evidência tangível da grandeza e da presença de Deus.

Os eventos precedentes à manifestação da presença de Deus revelando Sua lei no Monte Sinai podem ser comparados ao que ocorreu no Monte da Transfiguração (Mt 17:1-7). Ali foi prenunciada a segunda vinda de Cristo quando Ele descerá dos céus numa nuvem gloriosa. Da mesma forma, a trombeta soará enquanto as montanhas tremerão. Os túmulos do Seu povo se abrirão, e eles verão seu Salvador retornando. A exemplo da experiência do Sinai, a vinda de Cristo será gloriosa, literal, visível, audível e dramática.

Por que Deus nos deu Sua lei? “A lei de Deus é dada por duas razões básicas: para nossa alegria e proteção. Os Dez Mandamentos não foram escritos para limitar nossa felicidade; eles nos libertam. A obediência é a porta de entrada para a felicidade.”* O salmista igualmente compreendeu isso: “Os que amam a Tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar” (Sl 119:165).

* Mark A. Finley, Solid Ground (Hagerstown: Review and Herald®, 2003), p. 172.

Pense nisto

1. Por que Deus escolheu Se manifestar aos israelitas de maneira tão dramática?


Mãos à Bíblia

O livro de Gênesis dá um testemunho incrível da existência da lei de Deus muito antes do Sinai. Gênesis 3 relata a queda de Adão e Eva. Em Gênesis 4, temos o primeiro assassinato. Como Caim saberia que era culpado pelo assassinato de seu irmão se não houvesse a lei para definir o assassinato como pecado?

Obviamente, estava em vigor um padrão do que era certo e errado.

3. O que Jó incluiu em seu padrão acerca do que é certo e errado? Jó 24:14, 15

4. Que testemunho especial Deus apresentou a Isaque sobre Abraão, seu pai? Gn 26:4, 5


T. Makini Mogere – Bethlehem, Pennsylvania, EUA


Terça, 7 de fevereiro
cpb - testemunho

Provedor, realizador e mais!


Deus, nosso provedor (Êx 16:4-30). Deus é amor, e a lei de Deus que é uma transcrição de Seu caráter; é uma expressão do Seu amor. Contudo, a lei e o amor não podem ser separados. Isso foi mostrado no modo pelo qual Deus proveu aos israelitas.

Aproximadamente 45 dias após a saída do Egito, o povo de Israel começou a reclamar sobre a comida (Êx 16:1-3). Após terem se queixado a Moisés e Aarão, Deus respondeu dando a eles o maná, diariamente, exceto no sábado. O maná foi ligado ao sábado para que os israelitas pudessem associar a lei de Deus com Sua provisão para com eles e assim poderiam aprender a confiar e apreciar o amor e cuidado que Deus tinha para com eles.

Essa instrução com respeito ao sábado foi dada aos israelitas antes que o restante dos mandamentos fosse apresentado a eles. Visto que o mandamento do sábado devia ser observado todas as semanas, e que o maná caía todos os dias, exceto no sábado, diariamente os israelitas se lembravam de que Deus era seu provedor. Dessa forma o sábado, bem como o maná, se tornaram um emblema de Sua promessa.

Deus, nosso protetor (Rm 13:8-10Jó 24:14, 15). Os pais devem ensinar a seus filhos como viver em harmonia e amor para com os outros. De idêntica maneira Deus, como Pai responsável, nos lembra como amar uns aos outros de forma prática. Uma das maneiras pelas quais Ele faz isso é por intermédio da Sua lei.

Jesus disse: “Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos” (Jo 14:15); e Paulo diz: “Aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei” (Rm 13:8). Se amar a Deus é guardar Seus mandamentos e amar aos outros é cumprir a lei, então entendemos que, para mostrar a Deus que O amamos, também precisamos amar aos outros.

Ao dar a lei, Deus espera que mostremos amor para com Ele amando as pessoas (1Jo 4:7, 8). É impossível amar verdadeiramente aos outros sem primeiro experimentar o amor de Deus em nosso coração (1Jo 4:11).

Deus, o Realizador (Hb 8:1010:1612:21). Quando os israelitas quebraram o primeiro concerto que Deus havia feito com eles, o Senhor lhes deu outra chance. Através dos profetas, Deus ilustrou como Ele o faria. Em Jeremias 31:33, Deus diz, “Porei a Minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações”. As palavras-­chave aqui são pôr e escrever. Nos idiomas originais, ambas as palavras pintam um retrato de Deus atuando em nós. Em hebraico, a palavra para pôr é nathan, enquanto que no grego é didomi. No entanto, ambas significam “atuar”, “produzir” ou mesmo “ter poder”.1 Portanto, quando Deus diz que Ele porá Sua lei em nosso coração, Ele está dizendo que nos dará o poder para exercitar a lei em nossa vida. Paulo reforça a ideia ao dizer: “Pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle” (Fp 2:13).

Como doador e realizador Deus retrata a Si mesmo como forte e equilibrado. Ele é em Sua essência um Deus de ação. Para cada expectativa que tem a nosso respeito, Ele nos concede poder. Não é como um chefe ausente que se senta e espera que façamos. Ao contrário, Ele Se aproxima de nós e, principalmente dos nossos pontos fracos e diz: “Minha graça é suficiente para você, pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9).

Deus, nosso purificador (Rm 7:8-13). Nossos olhos são incapazes de enxergar os minúsculos germes presentes em nossas mãos. As placas de ágar [gel formado por algas vermelhas] podem nos revelar esses germes. Basta colocar o dedo na placa para transferir os germes para ela e eles passam a ser visíveis. Dessa maneira é possível enxergar quanta sujeira pode estar em nossas mãos.2

A lei de Deus é como uma placa de ágar. Sua lei revela nossa condição pecaminosa e como precisamos desesperadamente de Sua ajuda para nos limpar! Ainda mais importante: a lei de Deus desenha uma clara imagem de quem Ele é e quanto precisamos de Cristo como nosso Salvador. “Assim, a Lei foi o nosso tutor [atuava como um guardião] até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé” (Gl 3:24).

As placas de ágar não podem limpar nossas mãos. Elas podem apenas nos mostrar quão imundas nossas mãos estão. Da mesma forma, a lei de Deus não pode nos purificar. Em vez disso, mostra nossa necessidade e nos direciona para o Salvador. Somente Seu sangue tem o poder de nos limpar do pecado. “O sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno Se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!” (Hb 9:14).

A ação de Deus ao nos dar a lei, destaca Seu caráter amoroso de maneira muito original. Ajuda-nos a conhecê-Lo pessoalmente como um Deus que provê, protege, realiza e purifica.

1. James Strong, The New Strong’s Exhaustive Concordance of the Bible (Nashville: Thomas Nelson, 1990).
2. eHow. “How to See Germs on Your Hands” David Sarokin http://www.ehow.com/how _2288380_see-germs-hands.html (acessado em 26 de agosto de 2010).

Pense nisto

1. Quais dos quatro atributos de Deus destacados acima você sente maior necessidade de experimentar em sua vida?
2. A quem você precisa mostrar um vislumbre dos atributos discutidos acima?


Mãos à Bíblia

5. O que a Bíblia ensina sobre o sábado antes do Sinai? Gn 2:1-3

6. Em Êxodo 5:1-5, a Bíblia apresenta Moisés e Arão em confronto com Faraó para que este deixasse Israel partir. Que indicação existe acerca do sábado nesse episódio?

A resposta de Faraó: “Vós os fazeis descansar das suas cargas” (Tradução Brasileira), parece bastante clara. Na língua original a declaração está ainda mais contundente. Embora existam várias palavras para descanso, o verbo que Faraó usa é formado a partir da palavra para “sábado”. A linguagem impressionante de Faraó a Moisés e Arão pode ser lida assim: “Vocês fazem com que eles repousem de seu trabalho no sábado!” Isso é pelo menos uma sugestão da realidade do descanso sabático antes do Sinai.

7. Qual é outra importante prova da existência do sábado do sétimo dia antes da experiência do Monte Sinai? Êx 16:4-30 (especialmente os versos 23-30)


Obed Soire – Coffs Harbour, New South Wales, Austrália


Quarta, 8 de fevereiro
cpb - tstemunho

Por favor, guarde o amor de Deus


O verso áureo desta semana relembra que o Senhor é o legislador. Quando perguntado sobre qual parte da lei era a mais importante (Mt 22:36-40), Jesus chamou a atenção do interrogador para os princípios fundamentais da lei – amar a Deus e amar aos outros. Estes são princípios que transcendem tempo e lugar.

“Os princípios dos Dez Mandamentos existiam antes da queda e eram de caráter apropriado à condição de uma santa ordem de seres. Depois da queda, os princípios desses preceitos não foram mudados, mas foram dados preceitos adicionais que viessem ao encontro do homem em seu estado decaído.”1

“Os fariseus haviam exaltado os primeiros quatro preceitos, que indicam o dever do homem para com o Criador, como sendo de muito mais consequências que os outros seis, que definem o dever do homem para com seus semelhantes. Em resultado, falharam grandemente em matéria de piedade prática. Jesus mostrara ao povo sua grande deficiência e ensinara a necessidade de boas obras, declarando que a árvore se conhece por seus frutos. Por esse motivo fora acusado de exaltar os últimos seis mandamentos acima dos quatro primeiros.”2

“A lei de Deus é a expressão de Seu caráter. Nela estão contidos os princípios de Seu reino. Quem se recusa a aceitar esses princípios está-se excluindo do conduto por onde fluem as bênçãos de Deus.”3

Obedecer a lei é atender ao chamado para amar a Deus de forma suprema e amar nossos companheiros humanos como a nós mesmos. O amor e a obediência são aspectos inseparáveis de nossa vida cristã. O amor mostra a direção. Se amamos a Deus, nós obedeceremos a Ele (1Jo 5:3). Se não O amamos, a obediência se torna um fardo. Obedecer a Deus significa amá-Lo com todo o nosso coração, alma e mente e amar nosso próximo como a nós mesmos. Não é de admirar que Paulo tenha dito que “o amor é o cumprimento da Lei” (Rm 13:10). Portanto, guardemos o amor de Deus.

1. Ellen G. White, História da Redenção, p. 145.
2. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 606, 607.
3. Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus, [MM 1974], p. 139.

Pense nisto

1. Guardar os mandamentos nos ajuda a amar a Deus ou o amor de Deus nos ajuda a guardar Seus mandamentos?
2. Como aprendemos a amar a Deus? É possível que o amor por Deus seja uma dádiva dEle e não provenha de nós mesmos?


Mãos à Bíblia

Há pouca controvérsia sobre a existência da lei no período posterior ao Sinai. Os escritos do Antigo Testamento estão repletos de referências à lei. Se bem que, muitas vezes, essas referências tratassem da transgressão da lei e das punições posteriores que vinham a Israel, outros textos revelam o grande amor e reverência que muitos em Israel tinham pela lei, que incluía não apenas os Dez Mandamentos, mas todas as regras e preceitos que o Senhor havia dado ao Seu povo.

8. De que forma o Antigo Testamento exalta a lei? Que atitudes são reveladas? Is 48:17, 18Sl 119:69-72Sl 119:97-103;Jr 31:33


Elvis Mogere Mogoi – Wilmington, Delaware, EUA


Quinta, 9 de fevereiro
cpb - aplicação

Revelada a fidelidade de Deus


Após sua libertação da escravidão, os israelitas reclamaram sobre a comida para Moisés e Arão. Deus ouviu seu clamor e decidiu pôr à prova a obediência deles, “Eu lhes farei chover pão do céu. O povo sairá e recolherá diariamente a porção necessária para aquele dia. Com isso os porei à prova para ver se seguem ou não as Minhas instruções” (Êx 16:4). Desde a saída do Egito, o povo de Israel tinha presenciado muitas evidências do poder e fidelidade de Deus. Certamente, eles seguiriam as ordens do Senhor para colher o maná a cada manhã e uma porção dobrada no sexto dia para que pudessem observar o sábado apropriadamente. Ainda assim, muitos não o fizeram (Êx 16:27, 28). Como podemos aprender a confiar em Deus e em Sua lei? A seguir estão três maneiras:

Lembre-se de como Deus o conduziu no passado. Durante as pragas, os israelitas permaneceram protegidos. Então, Deus abriu o mar vermelho e eles puderam escapar de Faraó e seu exército. Ainda assim os israelitas duvidaram de Seu cuidado no deserto. Quando você tiver dúvidas sobre o cuidado de Deus, renove sua fé lembrando-­se de como Ele o tem guiado no passado.

Estude e medite em outras ocasiões relatadas na Bíblia quando Deus cuidou de Seu povo. Por exemplo, considere Daniel e seus amigos, Ester, e a viúva de Sarepta. De quais outros exemplos você pode se lembrar?

Memorize as palavras de Jesus em Mateus 6:19-32. Quando você começar a duvidar do cuidado divino por você, repita essas pas­sagens, ou escreva-as num lugar em que possa enxergá-las com frequência.

Quando escolhemos entregar a vida a Cristo, passamos a ser Sua responsabilidade. Ele promete cuidar de todas as nossas necessidades (Fp 4:19). Dando-nos uma lei pela qual vivemos, Deus proveu uma oportunidade de revelar Seu caráter e Sua fidelidade para conosco. Frequentemente estamos sobrecarregados, como os israelitas, e também nos esquecemos de recordar como nosso Senhor tem cuidado de nós no passado.

Mãos à Bíblia

Desde o início, os princípios dos Dez Mandamentos foram dados à humanidade por causa do amor de Deus pelas pessoas. A lei sempre foi destinada a ser uma bênção. Pela obediência à lei, você é protegido da ruína do pecado. Pela desobediência, você enfrenta as consequências inevitáveis da transgressão.

9. Como a lei de Deus é apresentada em Hebreus? Como algo ainda relevante, ou como algo anulado pela graça? Hb 8:1010:16 (leia o contexto dos versos)

10. Qual é a ligação entre o amor e a lei? Rm 13:8-10Gl 5:14Tg 2:81Jo 5:2, 3

Há pessoas que colocam a lei em oposição ao amor de Deus ou à Sua graça, com a ideia de que, se você realmente ama, a lei de Deus é anulada. De certa maneira, o amor transcende à lei, no sentido de que, aquele que ama verdadeiramente a Deus e aos outros revela os princípios essenciais da lei. Mas isso não é desculpa para invalidar a lei. Ao contrário, o amor cumpre a lei; o amor é a lei expressa em sua forma mais pura.


Erica Dashner – Wilmington, Delaware, EUA


Sexta, 10 de fevereiro
cpb - opinião

Somos amados!


Imagine viver numa casa cheia de irmãos, pais, primos, tios, avós e animais de estimação. Cada um precisa aprender a dividir a casa, viver pacificamente e aproveitar a vida. A aceitação das regras domésticas básicas torna a casa um lar onde cada membro se sente amado e apreciado. Regras domésticas mantêm limites que respeitam os direitos de cada pessoa. Membros da família mostram amor uns para com os outros ao seguir essas regras simples.

Da mesma forma, Deus nos deu Sua lei para nos mostrar como viver juntos com alegria uns com os outros e com Ele. Muitas das desgraças da sociedade não existiriam se todos nós respeitássemos a lei de Deus. Imagine um mundo sem roubo, adultério, assassinato, ciúmes, mentira ou ódio. Esse era o plano inicial de Deus e ainda é Seu ideal para nós.

As leis naturais que governam nosso ambiente falam também de nosso sábio Deus legislador. É maravilhoso como Ele criou o mundo para nós, totalmente equipado para sustentar a vida. Tome, por exemplo, o ato da procriação. No Jardim do Éden, Deus ordenou que cada ser vivente multiplicasse conforme a sua própria espécie e assim tem sido desde então. Mesmo após mais de seis mil anos de vida neste planeta pecaminoso, um cachorro reproduzirá um cachorro, um gato, outro gato e, é claro, um ser humano, um menino ou uma menina. É maravilhoso como a ciência moderna, com todos os seus avanços, ainda enfrenta o desafio ameaçador da esterilidade quando se trata de plantas híbridas e animais.*

Portanto, seja nos lares, na sociedade, ou no vasto Universo de Deus, Ele instituiu leis que governam todos esses sistemas para nos manter em harmonia com a Sua perfeita vontade. Pelos Dez Mandamentos, temos o vislumbre de um Deus amoroso, sábio e organizado que busca reproduzir Seu caráter de amor em nós quando vivemos pelo princípio de amor que é a base dos mandamentos.

* Hybrid, http://en.wikipedia.org/wiki/Hybrid_(biology) (acessado em 1º de setembro de 2010).

Dicas

1. Pesquise o ciclo migratório dos pássaros e reflita no incrível projeto de Deus para Sua criação.
2. Parafraseie os Dez Mandamentos como “Farás” em vez de “Não farás”.
3. Crie um ensaio fotográfico sobre cada um dos Dez Mandamentos, de uma perspectiva centrada no amor.


Pense nisto

1. Imagine um mundo em que todos guardassem os Dez Mandamentos. Como seria? Como você o descreveria em palavras ou pintando uma figura? 
2. Se as pessoas hoje se permitissem ser governadas pelos princípios de amor conforme demonstrados na lei de Deus, como seriam os títulos das manchetes nos jornais? Como seriam as conversas no Facebook ou Twitter?


Ellen Mochache – Middletown, Delaware, EUA

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